Vamos falar sobre Barbie

Assisti ao filme da Barbie, mas não vou fazer uma resenha sobre, já tem muitos bons posts e vídeos por aí disso. Queria somente pontuar aqui o que eu mais gostei do filme. Bem provável de ter spoilers, então leia depois de ver o filme.

Além da estética maravilhosa, as boas piadas inteligentes e os bons discursos, para mim o melhor do filme é ele conseguir impactar e se comunicar com o público de acordo com o contexto desse público. Cada pessoa que assistiu ao filme e eu ouvi ou li a opinião foi impactada em momentos diferentes do filme, ou seja, depende muito do momento que a pessoa está vivendo para um diálogo ou discurso fazer o efeito esperado.

Por exemplo, a personagem Gloria, interpretada pela atriz America Ferrera, faz um discurso em um dado momento do filme que emocionou muitas mulheres, mas para mim não foi um discurso novo. Meio que já li, pensei e conversei sobre em outro momento da minha vida. Isso não diminui o discurso, muito pelo contrário, é extremamente necessário. E isso para mim é a grande magia do filme: conseguir se comunicar com todo mundo, independente do momento que a pessoa está vivendo. Impactou quem precisava ser impactado, e não afeta a experiência para quem já foi impactado em outro momento da vida.

Para mim o momento que mais me emocionou e impactou foi quando a Barbie de Margot Robbie está sentada em um ponto de ônibus e uma senhora sentada também. A Barbie olha para ela e diz que ela é linda. É uma cena simples, até não tem conexão com o que está acontecendo na história, mas é justamente essa simplicidade somada a forma sincera e genuína que a Margot Robbie fala que me emocionou muito. Sei que elogiar a beleza de uma mulher tem os seus problemas, não somos somente a nossa aparência, mas quando pensamos em pessoas idosas, principalmente mulheres, quantas ainda são elogiadas como belas, principalmente se elas parecerem ter a idade que tem? Acho que esse momento me impactou por conviver com duas idosas, minha tia avó e minha avó, e de perceber certas mudanças e impactos na vida delas. Como eu disse, o filme comunica com cada um de acordo com o seu momento de vivência.

O filme da Barbie não é perfeito, tem seus problemas, mas ao mesmo tempo tem tantas coisas que podemos analisar, pensar e discutir sobre que tenho certeza que daqui a alguns meses ainda estarei pensando no filme. Quero muito ver ele de novo quando sair em algum streaming para ver o que vai me impactar.

É, acredito que escrever faz bem

Não sei porque, mas hoje acordei com uma vontade louca de escrever. Tão louca que aproveitei e escrevi dois textos para o blog da empresa que eu trabalho. E aí pensei, por que não escrever no meu próprio blog? Por isso estou aqui.

Fiquei pensando sobre o que escrever hoje, assim, de forma tão inusitada. E aí pensei de novo, por que não falar exatamente disso: escrever?

Sempre acho curioso falar sobre escrever, porque demorei muito para perceber que gosto disso. Quando era criança, nunca tive diários. Na escola, nunca fui conhecida por ser uma escritora, apesar de ter escrito um texto ou outro ali que as professoras gostavam e publicavam no jornal ou mural da escola (nunca entendi o motivo). Quando comecei a ter um blog há uns bons anos atrás não foi porque gostava ou queria escrever, era porque eu gostava de design. 

Só percebi que gostava de escrever quando parei.

Depois da escola e da faculdade, o que me fazia ainda escrever era meu blog. Porém, por vários motivos comecei a me distanciar desse hobby. Faz uns bons anos que não atualizo meu blog toda semana, cheguei a ficar uns bons meses sem sequer ter um blog, mas a vontade de escrever estava sempre presente. Mas, mesmo com vontade, eu não escrevia, pois só via sentido nisso se fosse em um blog, ou porque queria escrever um livro ou um tcc ou algo assim. Então ficava eu, cheia de vontade e não fazendo nada com isso.

Até que resolvi tentar escrever em cadernos. 

Confesso que de início não foi fácil. Achava bobo, sem sentido. Ninguém iria ler, por que me dar ao trabalho de escrever? Somado a isso, tenho dificuldade de manter rotinas relacionadas à coisas que quero fazer por prazer, longa história, então era, e ainda é, muito difícil para mim escrever todos os dias. 

Mesmo assim continuei me esforçando, mesmo que pulasse vários dias.

Recentemente e finalmente percebi os benefícios de escrever, mesmo que não seja todos os dias. Melhorou muito a minha forma de explicar para as outras pessoas os meus pensamentos loucos e bagunçados na minha cabeça e, principalmente, me ajudou a racionalizar os meus problemas.

Acho que ainda é cedo para dizer que vou escrever mais por aqui. Talvez tenha sido somente um pico de adrenalina textual - risos - mas sei que vou continuar escrevendo no meu caderninho sempre que precisar. Um dia vou conseguir fazer isso ser um hábito diário, por enquanto estou só me aquecendo.

Só sei que hoje eu realmente entendo que escrever faz bem. E agora posso dizer, sem dúvida nenhuma: eu amo escrever.

Série o Clube do Livro dos Homens

 A primeira regra do clube do livro é: não fale sobre o clube do livro.

Gavin Scott é um astro do beisebol no auge da sua carreira. Casado e pai de gemeas, sua vida é perfeita: até ele descobrir que sua esposa, Thea, sempre fingiu ter prazer na cama. Gavin fica magoado e acaba brigando com ela, piorando o relacionamento. Quando Thea pede o divórcio e ele vai morar em um hotel, seus amigos percebem que ele precisa de ajuda, e não é qualquer ajuda: eles fazem ele participar de um clube secreto de romances, onde eles recorrem à leitura de uma trama de época caliente, Cortejando a condessa, para ajudá-lo e salvar o seu casamento. Mas ele vai precisar muito mais do que palavras floradas e gestos grandiosos para recuperar a confiança de Thea.

Gente, essa série é perfeita! Até o momento a série tem 5 livros, sendo que no Brasil foram lançados 4 pela Editora Arqueiro. Li os dois primeiro por enquanto, mas tenho certeza que os outros 3 são ótimos! 

É um livro com uma escrita leve, rápido de ler e muito divertido. Por já ter lido alguns livros hots, dei muitas risadas em vários momentos. E o legal é que cada livro é sobre um casal diferente, no segundo por exemplo temos o enredo em torno da irmã de Thea.

Recomendo muito o livro para quem quer ler um romance diferente, divertido, rápido, fofinho e hot, sim, tudo no mesmo livro rs


Série O Beijo Traiçoeiro, Erin Beaty

Sage Fowler tem uma língua afiada e um temperamento rebelde, o que a faz ser considerada inapta para o casamento, mas perfeita para ser aprendiz de casamenteira. Logo ela recebe uma missão importante: acompanhar uma comitiva de jovens da nobreza a caminho do Concordium, um evento onde acontece as uniões entre as grandes famílias e casamentos são arranjados. Sua missão é anotar tudo sobre todas as damas e pretendentes com o objetivo de formar bons pares. A escolta militar que acompanha o grupo percebe uma conspiração se formando, e Sage é recrutada por um belo soldado para conseguir informações. Com o destino do reino em jogo, a última coisa que Sage esperava era viver um romance de tirar o fôlego.

Está aí uma série de livros que não prometeu nada e entregou tudo. Cheia de tramas políticas e boas reviravoltas, com uma narrativa simples e direta, sem enrolação, o que faz a leitura ser bem rápida e leve. Entretém muito bem e é uma leitura bem divertida, perfeita para relaxar. Em vários momentos eu não queria parar de ler!

Achei interessante como o enredo de um livro pro outro muda bastante, mas ao mesmo tempo mantém certas situações como motivações para os outros livros, principalmente relacionado às questões políticas. Além disso, gosto do desenvolvimento das personagens femininas, pois elas têm bastante força e importância no decorrer dos livros.

Não coloquei a sinopse dos outros livros para não dar spoilers rs

Recomendo muito a leitura para quem quer algo rápido, leve e divertido.

E você, conhecia essa série?

Ps: vou voltar a postar aqui ao poucos, mas não quis fazer um longo post sobre isso, então espero voltar em breve ;)

Última parada, Casey McQuiston

No livro Última Parada, August se muda para Nova York para fazer faculdade depois de viver praticamente a vida toda ajudando a mãe com um caso policial em particular. Ela pretendia que essa nova etapa da sua vida fosse sem surpresas e normal, mas primeiro: ela acaba dividindo o apartamento com pessoas bem excêntricas; e, segundo: ela conhece Jane no metro, sempre na mesma linha, e se apaixona por ela, mas temos um porém aqui: Jane pertence aos anos 1970 e está perdida no tempo, presa a uma única linha do metro. August vai fazer de tudo para ajudá-la e vai precisar de todo o seu conhecimento adquirido com a mãe para isso, além de seus novos amigos.

Eu gostei bastante desse livro. Gosto muito da escrita da Casey McQuiston e de como ela consegue fazer a gente se envolver com a história e amar os personagens. É impossível não gostar de todos os personagens que aparecem, da ambientação do livro e de tudo que vai acontecendo. É impossível não torcer para August e Jane. Recomendo de mais a leitura.